quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A LUTA CONTINUA

DIA 03 DE DEZEMBRO PASSEATAS EM TODO O BRASILVAMOS LÁ GENTE, É A EFECIÊNCIA DO DEFICIÊNTE.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AS MUITAS IMPLICAÇÕES DA DEFICIÊNCIA NOS CONTEXTOS FAMILIAR E SOCIAL


AS MUITAS IMPLICAÇÕES DA DEFICIÊNCIA NOS CONTEXTOS
                                    FAMILIAR E SOCIAL

     Não é de hoje que percebo a atmosfera de ansiedade com forte teor de preocupação que domina o cotidiano da maioria das mães, do futuro reservado a seus filhos com deficiência.
Cuidadora em tempo integral de seus filhos e guerreiras (in) substituíveis, essas mulheres embora desgastadas pelo absoluto fazer e pensar na prole apresentam-se aparentemente incansáveis e absolutamente determinadas no agir para cuidar do suprimento das necessidades físico-sensoriais, funcionais, emocionais, mentais e existenciais, de seus filhos.
     Aquele tipo de criatura que se esconde para chorar, só pra que seus filhos deficiente não flagre a exposição de sua face frágil e capaz de extravasar emoções contidas.
     Tenho ao longo destes anos ouvido destas mães sempre as mesmas histórias, procuro orienta-las. São mães de crianças e jovens com lesão cerebral, com síndrome de down, surdas, cegas, com deficiência física, entre outros acometimentos que envolvam alterações funcionais e sensoriais. Ouço sempre as mesmas frases quem irá assumir o meu lugar quando eu não mas estiver aqui? Porque não existe políticas públicas para a criação de instituições para abrigar pessoas com deficiência, após a morte de seus pais? Eles vão ficar onde? O que os governos tem feito neste campo e o que pode ser oferecer às famílias neste aspecto?
     Argumentam que não compeendem existirem tantos investimento do setor público e privado, balizando no atendimento de outros segmentos da sociedade, em contra partida inexiste iniciativas para criar unidades de longa permanência para pessoas com deficiência.
Uma delas me falou: Estou tão cansada com tudo isso e muito preocupada. Já não sou mais a mesma. Cuidar dele ( adulto com lesão cerebral ) o tempo todo, há trinta e dois anos...
     Com simples palavras descortinam perversas lacunas a serem preenchidas no contexto da sociedade contemporânea, a partir do momento em que se invista para a criação de espaços institucionais dignos para atender das pessoas com deficiência em tempo integral.
     Instituições que se prestem também a cuidar e assistir essas mulheres, dando-lhes suportes psicológico, atendimento aos problemas físico decorrente de excesso de peso que tiveram de assumir para não deixar seus filhos sem cuidados de higiene e conforto, além de longas caminhadas com eles em seus colos de um lado para o outro, entrando e saindo dos ônibus, etc. Isso não significa deixar de cuidar de seus filhos com deficiência, mas oferecer oportunidade para que elas também se cuidem e participem como voluntária nessas instituições, “ Gostaria de deixar claro que ninguém quer abandonar seus filhos nas instituições, ao contrário , elas querem participar de tudo de lá, cuidar deles, cozinhar, passar, aprender... Só que ficariam mais tranquilas para morrer, quando chegassem a hora”
  Esses são os desabafos que ouço, dúvidas comuns a tantas famílias e pessoas com deficiência, que precisam ser eliminadas a partir de mudanças de paradigma, de olhar, e sobretudo na forma convencional de se priorizar políticas e ações públicas. Penso que chegou a hora de rever conceitos métodos e fórmas pré-estabelecidas, dando margem para emergir de espaços participativos, oportunidades para nos coadunar melhor com a sintonia da realidade.
     Conquistas não acontecem por acaso. Relutam de lutas, às vezes de uma única pessoa, outras vezes da coletividade. Pois bem a luta da pessoa com deficiência tem o apoio de diversas organizações por todo o mundo. Todos interagem para a construção de uma sociedade mais justa.

                           JOEL TRANCOSO CLAUDINO 

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil 1/5

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil 5/5

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil 2/5

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil 1/5

Documentário Ser diferente é normal APAE Parte II

Documentário Ser diferente é normal APAE Parte II

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil 2/5

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MUDANÇAS NA CNH PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

     O DENATRAN esclarece a modificação em qualquer veículo para ser conduzido por pessoas com deficiência. desde  17 de dezembro de 2009 na públicação da portaria 659, todos os veículos podem ser adaptados, inclusive os de cargas, trações e os coletivos de passageiros, dando condições ára que esses condutores possam exerce a profiss~so nas categorias C, D, ou E.
      O processo para permitir a atividade remunerada por condutores de pessoas com deficiência ( nomeclatura que não mudou) PcD.     Já é desde 2007, só foi revogado a resolução 80/98  que não era muito clara em relação aos carros de cargas,tração e os coletivos de passageiros, hoje todos podem ser adaptado.                       Uma grande vitória , que merece sim ser comemorada e muito ...  Já não era sem tempo.

SAUDADES ETERNAS

NOSSO AMIGO UM GRANDE HERÓI

     Não posso deixar de fazer um comentário, sobre o que ouvi no velório do nosso amigo VALDEVINO que cariosamente era conhecido como seu CORDEIRO .  Sua filha falando de sua garra,  seu bom humor, fazendo sempre muita graça de suas limitações, um verdadeiro herói, um paizão, um vôzão,um maridão . Já sentimos a sua falta. Fica aqui o meu pesar a viúva, filhos,netos e a todos os familíares. Caí um GRANDE GIGANTE de nossa cidade, um guerreiro pela causa dos deficiêntes, pela desigualdade entre os homens e mulheres, pobres e ricos, negros e brancos. Um amigão .

                       
                 JOEL TRANCOSO CLAUDINO                                                                                                                 04/11/2010